Ninguém percebe,
Estou quebrando.
A cada palavra seca,
a cada olhar que julga,
sou menos pessoa,
mais engrenagem.
Despedaçada
Pela força fulcral
Da burocracia original
Relatórios não captam
as rachaduras da pele,
Da alma.
Subtraída pela humilhação:
Um olhar, o mínimo de visão
É o que preciso agora
Para juntar os cacos,
Os pedaços:
Desta alma despedaçada.
Poema do dia 16/05/2025
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