Um exílio sem fronteiras:
O hábito da indiferença.
Sou estrangeiro no próprio ofício,
exilado em minha função:
Tratado como um cão.
De rua,
Abandonado
Tragado
Pela indiferença.
E, ironicamente,
o crachá diz “servidor”.
Mas quem me serve?
Quem me cuida?.
Prefiro o exílio.
Poema do dia 23/05/2025
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