Trabalhadores:
Colecionadores de prazos,
de metas, de fardos.
De lágrimas não vistas,
Em função de atrasos.
De silêncios obrigatórios,
Até nos refeitórios.
Ser gente é impossível
Neste ambiente indizível
Da perfeição profissional
Que, também, deve ser pessoal.
À mesa,
Além do computador,
um copo d’água,
um nó na garganta.
Tudo muito bem organizado:
Para ser sempre:
muito bem ocultado.
Poema do dia 15/05/2025
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