Vivo feito um fugitivo
Nas vielas e ruas da cidade
Às escuras esquinas são o motivo
Dos meus espasmos de felicidade.
É como se eu fosse um celerado
A roubar horas do teu mundo
Um nobre, talvez mero vagabundo
A arrancar de uma rainha
A nobreza que ela mantinha.
Apareci e me apoderei
Para ti virei um rei
Sem jamais exercer o reinado
Por viver um amor dilacerado.
Partido ao meio pela saudade
Esfacelado pelo ciúme
Dilacerado pela tristeza
De ser rei em falsa realeza.
Eterno fugitivo serei
Porque na real não sou rei
De ti sou rei apenas escondido
Com o peito a sangrar: partido.
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