Ao abrir meu vasto sorriso
Nem sempre digo o que sinto
Mas sim o que é preciso
Posso fingir, mas, não minto.
No sorriso a alegria aflora
Por dentro, o peito chora
Corrói, lentamente, o coração
Quando tenho de conter a paixão.
Uso as vestes do sorriso
Escondo adereços de saudade
Mordo os lábios com o siso
Para poder conter a vontade.
Neste processo corrosivo
A dor sai de modo incisivo
Tenta se apresentar como tristeza
Mas aparece como sinônimo de beleza.
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