Depois de tantos anos juntos
Sonhei contigo ao me lado
Estávamos dentro de um carro
Entre sobressaltos e sustos.
Você soltou o cinto de segurança
Sentou-se assim meio de lado
Sugeriu a minha mão: avança!
E eu completamente abobalhado.
Sem saber o que fazer
Via nos teus olhos prazer
Perdi até a direção
Sem saber onde por a mão.
De ti não ouvi palavra
Teu olhar sobre mim avança
Como se estivesse com fome
Mesmo desejo que me consome.
Foi com espanto que acordei
Sem ao menos ter te tocado
Confesso, depois te amei
Feito um desesperado.
Porque como prega o ditado
Sonhos devem ser vividos
Jamais devem ser contados
Ainda que sejam sentidos.
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