Eu era aquele barco
Ancorado em nenhum porto
A singrar águas, esparso
Sem rumo, à Bombordo.
Às margens, vivia
Sem tristeza ou alegria
Nada me importava
Nem mágoa me magoava.
Tinha pedras de gelo
Como meu melhor modelo
Quando Icebergs via
Era o que mais me atraia.
Envergado eu estava
E permaneceria torto
Nem a mim mesmo amava
Um mero “pegador” absorto.
Sem querer olho uma margem
E percebo a tua imagem
Naquele porto ancorei
E até hoje fiquei.
Visite
também o Blog de Educação do professor Gilson Monteiro e o Blog do Gilson Monteiro. Ou encontre-me no www.linkedin.com e no www.facebook.com/GilsonMonteiro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário