O álcool entra no sangue
A saudade em mim expande
O desejo de estar ao teu lado
E retornar plenamente ao passado.
Mas, o passado não tem volta
Fico a olhar para outra porta
Vivo nesta louca doideira
Mas, só entra a arrumadeira.
Controlo as alucinações
Inclusive, as decepções
Ao abrir a porta chego a vê
Alguém que parece ser você.
Esfrego os olhos em ritual
Nada daquilo é real
Saio do quarto, vou para a rua
Para não te imaginar nua.
Ao retornar, tudo limpinho
Chego a sentir o teu cheirinho
Só me resta ligar o ar
E solitário me deitar.
Deixar que o sono incinere
O fogo que me persegue
Em absoluta solidão
Gerencio a minha ilusão.
Visite
também o Blog de Educação do professor Gilson Monteiro e o Blog do Gilson Monteiro. Ou encontre-me no www.linkedin.com e no www.facebook.com/GilsonMonteiro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário