Vejo-te debruçada
No parapeito da janela
De frente para a calçada
A balançar feito vela.
Não aquela que ilumina
Mas, apenas singra
Mares nunca d’antes singrados
Por jamais serem navegados.
A vela que dá a luz
Também é a que seduz
E o teu corpo em chamas
Comprova o quanto me amas.
Assim vou singrando mares
Em nossos gestos malabares
Para que o que reste deste amor
Não seja apenas a dor.
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