Sempre que te ouço
Fico, de novo, louco
O calor que me toma
Parece amor que doma.
Ou, quem sabe, liberta
Faz do corpo uma festa
Dispara raios elétricos
Em desejos manifestos.
A pele se desespera
Os pelos ficam ouriçados
A mente lembra a paquera
De dois seres desejados.
Que mantiveram segredo
Não deixaram o medo
Dominar a vida incerta
Que o amor liberta.
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