Passo horas a fio, no cio
A conviver com o frio, que crio
Nosso amor bonito, infinito
Não está escrito, restrito.
Por parecer eterno, inverno
Temporal de cores, odores
Torna grandes lábios, sábios
A deslizar por sulcos, ocultos.
Sem que do peito brote, forte
Cheiros de licores, flores
Contornos de uma breve, febre
Com as intensas dores, dos amores.
Por aquelas frestas densas, intensas
Entram ventos de frescor, amor
Sou homem sem vazio, só cio
Em ti me guio e me delicio.
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