Fecho os olhos e vejo
Faíscas, centelhas, espelhos
Possibilidades de energias
Fagulhas de alegrias.
Por ti acesas em mim
Iluminadas e sem fim
Por esta fonte interminável
De um desejo inefável.
Encontros e desencontros
De vidas esfaceladas
Convivemos com monstros
Espalhados nas calçadas.
Nos cantos, nas construções
Rarefeitas intenções
Tudo meio sem nexo
Até começarmos o sexo.
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