Tento não ser só coração
E deixar que apenas a
razão fale
Como, porém, ser de gelo;
Ser sol sem derretê-lo?
A pedra transparente e
brilhante
Dura como se de mármore
fosse
Desfaz-se em um instante
Ocupa espaço agridoce
Onde antes era diamante.
Esfria e queima ao mesmo
tempo
Pouco resiste ao calor
O gelo da pedra, a pedra
de gelo
É uma metáfora do amor
Que queima ao mesmo tempo
por querer
Ou por chamas intensas de
dor.
Ser amor e ódio sem
limites
Calor e frio sem medidas
É o que nos transformar em
seres
Vivos e mortos em seguida
Vermes, amebas, condatos
Partes de uma ou várias
colônias:
Eis o mistério da vida.
Visite também o Blog de
Educação do professor Gilson Monteiro e o Blog do Gilson
Monteiro. Ou encontre-me no www.linkedin.com
e no www.facebook.com/GilsonMonteiro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário