Em frente ao Cruzeiro, no Cemitério
No frio da pedra não sito
o calor
Desse fogo que o povo
manda com ardor.
Carnes congeladas, sem
brilho na tez
Um branco-amarelo toma o
meu corpo
Não vejo as faces da
estupidez
Pois centelha não tenho:
estou morto.
Perdi o gosto de gozar a
vida
Quando fiquei só, jogado
na pedra
Meu rosto espelha a atroz
rigidez
De quem se curva em
deprimente queda
Para não voltar mais
nenhuma vez.
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lindo e forte!!!
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