Algo te domina por inteiro
Você quer que seja Janeiro
Mas dezembro mal chegou.
Tudo o que você mastiga
Embola, cresce e espanta
Aumenta o nó na garganta.
A vida perdeu o brilho
TUDO perdeu o trilho
Você me abandonou.
Do peito saiu a alegria
Deu lugar à pneumonia
Meu quadro é desesperador.
E haja a escrever poema
Esperar um telefonema
O sonho desmoronou.
A data era especial
Seria um presente divinal
Só o silencio prosperou.
Deu a hora do almoço
E eu ainda a sonhar:
“Sei, ela vai me ligar.”
Às 4 horas da tarde
Um SMS sem alarde
Pergunta “está tudo bem?”.
Os olhos se encheram de
lágrimas
Como pude me enganar
Com quem mais cheguei a amar?
Mereço cada gota de fel
Este imenso nó na garganta
A dor ainda me espanta.
Apego-me ao Santo Sudário
Nem a data do meu aniversário
Você conseguiu lembrar.
Sinto-me lixo, descartado
Um mero objeto jogado
Eis a dor de se amar.
Nunca pensei que doesse tanto
Engulo um punhal do espanto
Meu peito não pára de sangrar.
Enquanto o peito escorria
Incrédulo, teu SMS eu lia:
“Há coisas que só o tempo pode
curar.”
Prefiro lembrar cada palavra
De tudo o que me foi dito
No teu poema “Acredito”:
“Acredito neste amor
Que me fez enlouquecer
Acredito neste amor
Que me fez descobrir
Tantas coisas maravilhosas.
Acredito neste amor
Que me invade a alma,
O corpo, o coração inteiro
Acredito que este sentimento
Já demonstrou ter uma força
incomparável
TE AMO DESESPERADAMENTE!
LOUCAMENTE!
APAIXONADAMENTE!
Confio, amo e te desejo
Como à doce delícia de um
beijo!”
Por mais que hoje seja
desesperador
Que eu enfrente a pior dor
Prefiro lembrar sempre de ti
Pelas doces palavras de amor.
Ditas no poema “Acredito”
Só a mim enviado:
Um dia, por ti, fui amado.
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