Hoje sei, sem rancor
O tamanho da minha dor
Jamais serei ator principal
Neste “nosso carnaval”
Festa pagã, escondida
Vinhos e risos isolados
Nesta minha dor recolhida
Os olhos ficam marejados.
Busco nas entrelinhas
Pontos perdidos no espaço
Nossas mínimas conversinhas
Jamais manterão o laço.
Que sozinho temos, intenso
É nosso segredo eterno
Não resistirá ao menor vento
De uma chuva de inverno.
Se eu for mantido preso
Em uma gaiola escura
E o NÓS só tiver êxito
Em momento de loucura.
Loucos teremos de ser
Qualquer momento diante
Pois o amor pode morrer
Se eu continuar figurante.
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