Talvez como uma forma de compensação pelos porres que tomava e todo o dinheiro da casa que gastava com cachaça ou com Conhaque Presidente, que ele tomava como que toma cerveja “socialmente”, hoje em dia.
Nunca gostei de perder. Pasmado coma coragem do meu pai, que apesar de estar cheio da cada, atravessou o rio, preparei-me para fazer o mesmo. Pus o pé na ponta do tronco e vi o bicho afundando, de mansinho, sumir nas águas do rio. Olhei para ver se o tronco não emergia lá na frente, e nada.
Papai ficou verde, amarelo, vermelho... e começou a suar frio. A bebedeira passou imediatamente. Por muito tempo vangloriava-se da proeza. Sem contar os detalhes e o medo que teve após descobrir que passara por cima da cobra.
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