- Ora essa. O telefone é branquinhu, tem um fiu e essi negóçu que eu tô falanu. Me admiru de ti, qui trabáia na TILEACRE e num sabi o quié um telefone.
- Está bem, seu Madeira. Já ouvi demais. Ponha o telefone no gancho.
Seu Madeira olha para um lado, olha para o outro, e nada de ver um gancho.
- Iscuti aqui moçu. Qui ganchu?
- Bem aí na sua frente.
- Ah sim! Agora eu vi.
Ele vira um gancho onde pendurava as chaves, passou o fio do telefone pelo gancho e continuou:
- Jábutei.
- Como já botou se ainda estamos falando?
- Num tá venu qui eu pendurei o telefone no ganchu das chavi?
- Muito bem, seu Madeira, até logo.
- Inté.
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