Pé ante pé, foram os dois, João e o Comandante, procurando não fazer barulho para não incomodar o seringueiro e sua família. Só deu tempo de descer as escadas. João, que vinha por último, ao colocar o pé no último degrau da escada, sentiu uns salpicos de merda. Não conseguiu segurar mais nada. Melou metade do degrau com aquele jato.Lá pela meia-noite, Paulo Guedes, que havia se vangloriado de ser acostumado a comer castanha, também passou a fazer parte do grupo que, nem bem entrava na rede, era obrigado a voltar para o terreiro. De madrugada, nenhum deles podia nem levantar as calças. A merda estava saindo solta.No outro dia, o velho seringueiro levantou-se, sentiu um cheiro estranho e foi logo procurar seus hóspedes. Eles não estavam nas redes. O velho foi para o quintal e os viu, cabisbaixos, com as calças arriadas, sem terem como explicar tanta merda. Estavam pálidos. Mais pelo medo da reação do velho do que pela diarréia.- Meus fios, u qui foi isso?- Se..... se... Senhor! Cho... cho... cho... choveu merda.- Cumé qui chovi merda e só móia u terreiru?- Sim ... sim... sim... sinhô - gaguejou, de novo, João, apertando a barriga que voltava a doer - num sei não!
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