A água cristalina escorre
pelas bordas
Toca os pelinhos da tua
tenra grama,
O mato em volta arreganha
a janela
Raios de sol contornam tua
entrada
E se agasalham no meio da
cama
Um cheiro forte exala de
dentro
Sinto a escorrer gotas de
umidade
Da textura da pele exalam
Cheiros e sabores: mulher
de verdade
Gruta molhada, meu
conto-de-fadas
Suando em bicas quero em
ti entrar
Invadir as paredes, tocar
teus canais
Praticar, da entrada,
sagrados rituais
Num entra e sai de desejo
e loucura
Teu líquido quente, meu
corpo alaga
Gruta bendita, divina
beleza
Essa escultura que é
Maroaga.
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