A fétida cor que das tuas
narinas
Emprestam um doce cenário
tétrico
Purpurinas e lantejoulas
Seguem atrás do trio
elétrico.
Em lixo tuas alegorias
Fedem na putrefação
O que antes enchia os
olhos
Hoje faz das ruas um
lixão.
As luzes e cores, todo aquele
brilho
Carros alegóricos em cima
dos trilhos
Tudo vira lixo na
dispersão
Em tons fantasmagóricos no
barracão.
A tétrica lembrança do que
foi a festa
Deixam nos olhos a triste
lição
O que hoje é luxo amanhã é
lixo
Essa é a lei da
transformação.
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