Minhas mãos deslizam pelo
teu corpo
Descem em busca dos teus
contornos
Descobrem o que as roupas
encobrem
Transformam-se de plebeu
em nobre.
Nos entornos das tuas
curvas
Toco em vulvas mordo uvas
Mistérios que não são gozosos
aparecem
Gozos nada eternos
fenecem.
Brilham espaços poucos
brancos
Como se bancos de areia
fossem
À fórceps arranco brancas
nuvens tuas
Dos zelosos pelos que me
mostras nua.
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