Nem sei se viver é arte
Morrer? Faz parte.
Do pó viemos
A ele voltaremos
Tudo sem data marcada
Em pó também podemos
Ter a vida transformada.
Há quem centre no pó
O cerne de toda a vida.
Morre-se a cada dia
Quando se pensa nascer
Vive-se cada segundo
Ao se livrar desse mundo
Jogo a moeda para o alto
Só um lado bate no asfalto
Viver, morrer; morrer
viver
Um dos dois irá perder.
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