No teu um umbigo vejo o
que não consigo
Uma luz que brilha e puxa
meu olhar
Leva o meu eu para o
centro de tudo
Como se o teu corpo fosse
o meu mundo.
Como meu mundo, teu corpo
não é
Curvo-me, em preces, a
Maomé
Diante do templo que são
tuas curvas
Meus olhos se fecham em
águas turvas.
Quando os abro, Negro e
Solimões
Encontram-se em um
amálgama louco
Explodo em urros, desejos
ardentes
Minha pele e tua pele se
fazem dementes.
Desejo tuas formas, teu
corpo talhado
Emoldurado em detalhes
precisos
Passeio em teus pelos,
teus morros cascatas
E volto pro piercing no
centro do umbigo.
Visite também o Blog de
Educação do professor Gilson Monteiro e o Blog do Gilson
Monteiro. Ou encontre-me no www.linkedin.com
e no www.facebook.com/GilsonMonteiro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário